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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Maria da Penha, Patrícia Acioli e Rosângela Sá

Maria da Penha, Rosângela Sá e Patrícia Acioli

O que essas três mulheres tem em comum?

Bem, graças à Lei Maria da Penha, que completou cinco anos recentemente, Rosângela teve sua vida protegida.

Vamos à história:

Em 2009, o então marido da Rosângela, jogou dois litros de combustível em seu corpo e colocou fogo. Ela, na tentiva de apagar as chamas, rolou no chão e agravou brutalmente os ferimentos.
Uma pessoa de sua família também se queimou, na tentativa de ajudá-la.
Nenhum orgão especializado em atendimento de queimados aceitou seu caso. Assim, ela ficou no ´Pronto-Socorro de São Gonçalo durante um bom tempo e aguardava a troca de curativos por uma pessoa especializada. Mas, sempre acreditou que sobreviveria.
Ela teve 80 % do corpo queimado e, agora, está sob a responsabilidade da equipe do Dr. Ivo Pitanguy, na Santa Casa do Rio.
Recentemente, ela voltou a engolir e ainda terá uma longa recuperação da sua imagem.
Mas, na última sexta feira (data de abertura da VI Conferência de Políticas Para Mulheres de São Gonçalo), estava agendado o julgamento desse monstro, que seria conduzido pela juíza Patrícia Acioli, brutalmente assassinada, por agir dentro do rigor da lei.
Com o ocorrido, havia uma certa preocupação com o adiamento do julgamento e com a pena a ser dada. Enfim,
o juíz substituto manteve a data e ele pegou 26 anos de prisão em regime fechado.
A Rosângela não o via a 02 anos e passou mal ao deparar-se com seu algoz, no tribunal e foi liberada da audiência.

Felizmente, ela é um exemplo de que não podemos calar.
Ainda há outras questões: temos 40 milhões de mulheres, em idade economicamente produtiva, que não trabalham e muitas delas dependem de seus maridos. E, quando há um caso de agressão, estão submissas.

Eu precisava dividir isso com você e todas as mulheres do país.

Um beijo de justiça e igualdade,

Adriana Manhães